domingo, 16 de dezembro de 2012

PERTENÇO A DEUS



"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3.16 

Adauto era pequeno, tinha aproximadamente 7 anos quando desejou ter um carrinho

Seu pai não tinha condições de comprar e ele ficou muito triste. 

Então teve uma ideia: Vou construir um carrinho lindo, brincar e cuidar com todo o carinho. 

E assim foi. 

Adauto pegou madeiras pregos, tintas de cores sortidas, serrinha, lixa, pincel enfim, todo o material que precisaria para construir o tão sonhado carrinho. 

Após alguns dias, com as mãos machucadas, dedos cortados devido a serrinha que usou e alguns calos nas palmas das mãos, ele fitou o carrinho e disse: Você é o brinquedo mais lindo que eu já vi, não há nenhum como você. 

Adauto estava muito feliz por ter um carrinho e o melhor, saber que foi construído por suas próprias mãos. 

Era um sonho realizado que segurava em suas mãos. 

Depois de tanto trabalho ele pensava: Valeu o sacrifício. 

Um dia quando levantou pela manhã e foi ao local onde guardava seu carrinho, teve uma surpresa: ele não estava lá. Procurou e não o encontrou. 

Com tristeza ele percebeu que alguém tinha roubado o seu sonho. 

Um trabalho tão duro, tantos dias de empenho, fez o carrinho com todo o amor e dedicação que havia no seu coração e alguém o levou embora. 

O tempo passou e Adauto já adulto, homem feito, ia a caminho de casa na volta do serviço e parou de frente a uma loja de brinquedos artesanais. 

Admirando a vitrine, para sua surpresa, lá estava o carrinho. 

Aquele mesmo que ele havia feito com suas próprias mãos. 

Então ele entrou na loja e disse ao moço que lá estava: 

- "Senhor, aquele carrinho é meu e eu vou levá-lo!" 

E o homem respondeu: 

- "Não, aquele carrinho é da loja e se quizer levá-lo, terá que pagar por ele." 

- "Quanto quer?" 

perguntou o rapaz. 

- "Mil dinheiros" 

Respondeu o moço. 

Era muito dinheiro e ele não tinha. 

Precisava juntar a quantia e pegar de volta seu carrinho. 

Então ele trabalhou duro, durante dias e guardou todo o dinheiro que ganhou. 

Foi até a loja, comprou seu carrinho de volta e olhando para o brinquedo disse: 

- "Você é meu duas vezes, uma porque eu te fiz e depois porque eu te comprei." 

Moral da história: Nós pertencemos a Deus porque Ele nos criou. Um dia fomos tirados da Sua presença, fomos roubados, mas Deus por nos amar tanto e nos querer de volta, pagou um preço muito alto e nos comprou para nos levar com Ele para casa. Jesus foi o preço, o sofrimento dEle na cruz e o seu sangue derramado é o que garante na nossa volta para D eus, perdão de nossos pecados e salvação. 

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sábado, 1 de dezembro de 2012

com vergonha de DEUS



Estamos vivendo dias escuros e sombrios: os perigos nos rondam por todos os lados, inseguranças e incertezas nos apavoram; a sociedade pós-moderna, com sua imprevisibilidade, nos espanta; o governo e sua indiferença nos causa pavor; a cristandade naufraga em um caos espiritual e teológico, nos deixando quase sem esperança. Entretanto a vida continua, devemos em detrimento a tudo isso, continuar firmes “olhando para o autor e consumado da fé” (Hb 12.2).

Creio ser urgente e oportuno falar de algo que está latente no coração de muitos: apesar de cristãos, não estamos imunes aos combates e intempéries da vida, que trazem aflições, dores e apertos no coração, que vão de problemas no casamento a crises financeiras e ministeriais, bem como tantas outras áreas, nos deixando perturbados.

Mesmo diante desse quadro, hoje quero escrever sobre um assunto que talvez não seja muito comentado – mas que a maioria de nós vivencia – quero falar para aqueles que “estão em falta com Deus”, que estão aflitos e com o coração apertado por causa de Deus, me dirijo àqueles que estão com vergonha de Deus! Pois, é exatamente isso que Esdras enfaticamente retrata nesse versículo.

Essa declaração de Esdras foi feita após o exílio babilônico. Os judeus haviam retornado a Israel depois de décadas de cativeiro na Babilônia. O objetivo deles era a reconstrução do Templo bem como dos muros da cidade sob a égide de Esdras e Neemias. Eles deveriam também restaurar o sacerdócio, o culto ao Senhor e a observância da Lei, trazendo assim paz e harmonia à nação.

Porém, não foi bem isso que aconteceu: eles estavam negligenciando todos esses afazeres, desprezando a Lei, retardando a reconstrução do Templo, promovendo casamentos mistos (com mulheres não judias), enfim, estavam andando em total desacordo com a vontade de Deus, ignorando assim o próprio Deus!

É nesse cenário que aparece Esdras, um dos seus líderes, que apesar de não participar diretamente desses pecados, fazia parte dessa nação, eram seus familiares, por isso Esdras se pronuncia – diante de Deus – em oração representando o seu povo e a si próprio dizendo: Meu Deus!  Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face…

Por causa daquelas inúmeras transgressões – que o seu povo havia cometido – Esdras estava profundamente envergonhado e não conseguia nem levantar a cabeça diante de Deus!

É disso que trata esse devocional. Esse é – para mim – o maior fardo que um homem pode ter no coração, a maior angústia da alma, o terrível dilema da mente: “estar em falta com Deus”!

Acredito sinceramente que muitos de nós estamos vivendo essa realidade: quantos erros temos cometido? Quantas faltas, pecados, rebeldias, desleixo e omissão nas coisas de Deus e para com o próprio Deus temos cometido? O que nos leva a uma profunda vergonha. Por tudo isso nos tornamos como Esdras, são tantas decepções que damos a Deus, que não conseguimos levantar o próprio rosto para os céus.

Assim como um filho que sempre dá desgosto para o seu pai, tirando notas baixas na escola, desobedecendo à ordens simples, desonrando-o em público e não respeitando o investimento que o pai faz. Assim nós temos feito com o nosso Deus e Pai – e como dói e constrange saber isso. Esse era o sentimento de Esdras ao ver aquela situação e o caos que se tornou Israel.

Veja irmão, a mesma coisa está acontecendo conosco! No que estamos nos tornando? Por quais caminhos temos andado? Estamos deixando nosso primeiro amor, o zelo pela casa de Deus, a santidade e o temor a Deus. A preguiça tem sido nossa marca, vivemos num tempo de indiferença espiritual, frieza e descaso para com a santa palavra de Deus! Por causa disso tudo, quando chega a hora da oração – o momento da comunhão com Deus e de estar a sós com Ele – o corar do rosto é o que ocorre, pois inevitavelmente diante Dele ficamos envergonhados pelo que estamos fazendo!

Como dói olhar para trás e ver o rastro desastroso que estamos deixando e concluirmos que temos sido filhos desgostosos ao nosso Pai!

Veja o quanto Deus investiu em nós, do que estamos nos queixando? O que nós temos a dizer a Deus, a não ser expressar nossa eterna gratidão? O simples fato – se é que posso chamar de simples – de ter nos salvado, não é suficiente? Cobriu-nos com sua Graça e Misericórdia, nos abençoou com tantas bênçãos celestes, nos concedeu a dádiva de pregar o seu santo Evangelho, nos amou com eterno amor, nos chamou de filhos, depositando em nós tamanha confiança!

É por isso que ficamos com vergonha: é a vergonha de Davi, quando foi repreendido por Natan. Quanto Deus fez por Davi? Quanto demonstrou amor, graça e misericórdia, e Davi, retribuiu com tanta lambança! Atente no estado que Davi estava quando escreveu o Salmo 51: ele estava profundamente envergonhado pelo que fizera com Deus.

Sansão foi coberto de poder e confiança ao ser levado ao ofício de juiz – com poderes nunca vistos até hoje – mas veja o que Sansão fez, os delitos hediondos que cometeu! Lá estava Sansão – na cela dos filisteus – cego, preso, sem forças e com muita, muita vergonha de Deus.

Pedro – um dos discípulos mais próximos de Jesus – tinha intimidade, foi tratado com tanto carinho, respeito e zelo por seu Mestre – tanto que foi-lhe conferido um grande chamado – e o que ele fez? Negou o seu Senhor três vezes! Depois a Bíblia diz que el chorou amargamente. Aquele era o choro da vergonha por ter decepcionado tanto o seu Senhor.

E assim também temos feito uma bateria de violações contra Deus!

Nós sabemos que Deus é perfeito e eterno – mas bem no fundo, pelo bom senso que possuímos – dizemos: “Deus não merece isso que estou fazendo, que desgosto estou dando a Ele, que tolo e estúpido tenho sido. Meu Deus! Quanta falha. Tenho vergonha de dirigir minhas apalavras ao Senhor, tenho vergonha de fazer qualquer oração diante da Sua santidade, não consigo nem levantar minha cabeça, tem misericórdia de mim”!

Na verdade, o que estou tentando lhe dizer, é que nós fazemos como o filho pródigo: passamos uma fase da vida sem dar contas do lamaçal que estamos envolvidos – passando muitos dias, meses e até anos – convivendo nesse estado precário, sem nos darmos conta do mesmo, mas, de súbito, somos tomados por um choque de realidade: onde estou? O que estou fazendo? Aonde isso vai parar? Então, um profundo pesar vem ao nosso coração!

Tenho convicção que o remédio para tudo isso é o arrependimento sincero e recorrermos a Deus através de muita oração!

“Ah Deus! perdoe-nos por fazer tanto contra o Senhor, nos perdoe no mais profundo do nosso coração. Não é nossa causa que está em jogo e sim a Sua, não é o nosso nome, o nosso reino, a nossa reputação, e sim os Sua! Quanta omissão da nossa parte, quantos crimes feitos contra o Senhor, quanto desleixo!



Senhor, estamos quebrantados, consternados, arrependidos, nos perdoe segundo a multidão das Suas misericórdias e, se os teus servos tem achado graça aos Seus olhos, nos dê mais uma chance, mais uma oportunidade de te honrar novamente. Nos dê também os recursos necessários para que isso aconteça, renove as nossas forcas, nossa esperança, nossa fé, levante nossa cabeça porque nem isso conseguimos fazer… Para que assim honremos o Seu precioso Nome e não venhamos mais depreciá-Lo.



Tire nossa vergonha, ó Deus, para que de novo tenhamos a alegria da sua salvação. Em nome do teu Filho Jesus, te peço todas essas coisas. Amém”!

FONTE DO TEXTO: ==> www.defesadoevangelho.com.br