quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O que você enxerga nas pessoas?


 Certamente a maioria de nós sabe enxergar os defeitos, os erros e grandes oportunidades para criticas das mais diversas. As criticas têm o seu lugar e devem, em momento oportuno, ser feitas do jeito certo e de forma construtiva. O Mestre Jesus Cristo, porém, nos ensina algo muito importante a respeito de um olhar além dos atos criticáveis das pessoas.

Olhando para as multidões Jesus via certamente todo tipo de pessoa. Pessoas que mereciam críticas severas pelo seu estilo de vida, pela falsidade de suas vidas, pelo pecado enraizado em seus corações. Motivos suficientes para severas críticas e até julgamentos. Jesus fez suas criticas em momento oportuno, porém, enxergou algo muito além naquelas pessoas.

 
O evangelista Mateus registra esse “olhar” de Jesus para as pessoas de uma forma didática e extremamente inspiradora: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” (Mt 9. 36)

Jesus compadeceu-se delas. Olhou além das coisas criticáveis. Teve compaixão, amou-as. Colocou-se no lugar delas a ponto de enxergar o que sentiam e sua situação de vida: “estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” (Mt 9. 36)

Esse é o olhar que Jesus quer que tenhamos.

O que Jesus via certamente o motivava a ter um papel de abençoador na vida daquelas pessoas. Aquilo que Ele via fazia com que Ele tivesse ainda mais certeza de Sua missão. Os verbos atribuídos a atuação de Jesus nessa ocasião, foram verbos que mostravam a ação de um homem comprometido a abençoar vidas: “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.” (Mt 9. 35)

Veja as ações de Jesus: Percorria, ensinando, pregando, curando. Só faz essas coisas quem enxerga muito mais do que defeitos na vida das pessoas. Jesus enxergou pessoas que precisavam de Deus, então levou Deus até elas!

Talvez seja o momento de, como Jesus, enxergarmos as pessoas de uma forma mais espiritual e nos compadecermos delas, colocando a nossa vida a serviço de quem necessita.

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